Por volta de 1600 os Feitosas chegaram às margens do rio São Francisco. Constituiram ali a fazenda Coccoci. A família Feitosa ganhou fama e poder em todo o nordeste e durante uma de suas pelejas se aliou aos índios Jucás em guerra particular contra a família Monte.
Os Jucás, que em tupí significa matar, indicava a sanha com que exterminava os inimigos. Os primeiros povoadores a tinham expelido do Inhamuns, onde vivia à margem do rio que ainda conserva seu nome.
Depois de renhidos combates, os Jucás refugiaram-se nos Cratiús, de onde refazendo as perdas sofridas e aproveitando a experiência anterior, se lançaram de novo na ribeira do Jaguaribe, assolando as fazendas e povoados."
Os índios citados foram tão fiéis à familia Feitosa que esta rendeu homenagem a eles criando um ramo familiar com o sobrenome da valente tribo indígena.
Nos meados do século IXX ocorre uma tragédia que lança três irmãos da família Feitosa contra a força policial do Estado de Ceará. O tal acontecimento acaba trazendo para o sertão potiguar os três errantes.
Chegaram eles em um lugar conhecido como cavalo morto, atualmente localizado no municipio de Major Sales. Maravilharam-se com a geografia da Pedra do Letreiro e esquivaram-se do caminho natural adentrando a mata até encontrar o lugar que acharam ideal para se abrigar.
No cimo da serra estavam as condições ideais, as nascentes, conhecidos como olhos dágua, lhes favoreceram um apelido, "os homens das fontes".
Os caçadores e moradores da data do Camelo e da data do Mucambo logo se familiarizaram com Antonio Feitosa e Manoel Alves Feitosa já que o terceiro irmão sumira numa bucólica noite.
Os irmãos passaram a ser chamados intencionalmente de Antonio Rangel de Fontes e Manoel Alves de Fontes. Daí descendem os Fontes de José da Penha. Outrora publicaremos mais curiosodades acerca dessa família.
Fonte:
http://adrianoamicusplato.blogspot.com/2009/06/nota-sobre-origem-da-familia-fontes.html